segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Soneto de um sonho adiado



O tubo antropomórfico que jaz
No cômodo de onde vem lamento,
Há pouco registrara mais um tento.
Bálsamo carnavalesco, fugaz.

Dias velozes furtaram a paz.
Ao tempo, não há quem fique isento.
O ano, este maldito rebento,
Vai à socapa: cedo e voraz.

Homem é um bicho sem paciência...
E dor é gestante que pare glória.
Viva! A semente que tudo brota:

Experiência é uma ciência,
Que torna a vitória irrisória
Para os que sabem rir da derrota.

(Jonas Jandson)