O tubo antropomórfico que jaz
No cômodo de onde vem lamento,
Há pouco registrara mais um tento.
Bálsamo carnavalesco, fugaz.
Dias velozes furtaram a paz.
Ao tempo, não há quem fique isento.
O ano, este maldito rebento,
Vai à socapa: cedo e voraz.
Homem é um bicho sem paciência...
E dor é gestante que pare glória.
Viva! A semente que tudo brota:
Experiência é uma ciência,
Que torna a vitória irrisória
Para os que sabem rir da derrota.
(Jonas Jandson)