Não sei
se foi tu,
Ó, meu
caro Raul,
Ou se foi
o teu eu-lírico,
Sob o
efeito do etílico,
Que
questionou as leis,
Fez da
loucura um banquete
De causas
inadiáveis,
Anunciou
os trens e as naves
Pois ser
normal é o cacete!
Quem
fala, a mim, não compete,
Desde que
não seja marionete.
Repudio
de vez em manchete
A
roupagem que me veste.
Poder ser
um cowboy do oeste
Até um
“cabra da peste”,
Na
quentura do nordeste,
Quiçá no
frio do Evereste
O fato é
este...
Pior que não
calçar 36
É ter que
usar 36-37.