É à noite que se ganha o dia.
Asilo ao jovem que é idoso,
Tutora de um corpo ocioso,
Subterfúgio para vida sombria.
Evasão torna-se quase
real,
O nada parece fazer sentido,
Bem como tudo que é
proibido.
Clichê! Um filme, pipoca e sal.
Quem sabe à noite, um dia, alguém...
Quiçá, amigo, há muito além...
Deste silêncio que agora faz.
Ao dia, cansado, sereno, refém;
Dedico labuta, suor, desdém...
A noite merece Nobel da paz.
Jonas Jandson