Miram-na seus olhos
petrificados
A despir o busto
ainda coberto:
- Embora o céu pareça
estar tão perto,
Na lama rastejam os
teus amados.
Em teu rebanho nunca
serão gados.
Garanhões?! São
asnos, tenho por certo.
O amor a ti permanece
deserto,
Porque tu jamais
olhaste pros lados.
A pobre da moça,
olhando pra frente,
Ao encontrar com as
córneas distantes,
Mantém um recado em
total sigilo:
- Que bonito rapaz!
Tão sorridente...
Se ao menos ele me
encarasse antes,
Eu teria coragem de
segui-lo.
(Jonas Jandson)
Muito bonita essa!
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