terça-feira, 5 de junho de 2012

Cadê?


Pra onde foi aquele rapaz
Destemido e auto suficiente?
E o velho espírito de liberdade,
Que fim levou?
Já não vejo o mundo ao meu redor
Com os mesmos olhos de outrora.
No rádio,
O poeta explica o que é viver “como nossos pais”.
E no meu interior,
 nunca uma canção ecoara tanto como agora.
O tempo desgasta até a árvore mais forte.
Carrega suas folhas, mas não os seus frutos.
Quem sabe o amanhã esconde algo novo?!
Mas do presente, me limito a dizer:
Que saudade de mim!


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