Ao contemplar o céu,
Brincando de observar desenhos em nuvens,
Viajou, sem sair do lugar,
Por breves e preciosos segundos.
Lembranças boas vieram à mente.
As aventuras da adolescência,
Os flertes juvenis,
Até a tensão peculiar que o assolava
Antes dos jogos das Olimpíadas escolares,
Guardava com carinho na memória,
De um passado recente.
Nostalgia mesclada a desejos.
Voltar a viver como há alguns anos,
Retomar as saídas casuais com os amigos,
Gastar o tempo jogando futebol...
Se permitir voltar no tempo,
Passava a ser prioridade.
Acordou, assustado, do transe,
Ouvindo os gritos do seu patrão.
Os relatórios estavam atrasados.
O trabalho tinha que continuar.
A realidade se fez mais forte
Quanto atestou o seu preceito-mor:
Difícil não é voltar no tempo,
Mas sim o tempo querer voltar.
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